Lançamento no Mercado Revoluciona telefonia Celular podendo vira um netbook tudo em Aparelho possui Android 2.2, processador Tegra 2 de 1GHz e um acessório inovador que o transforma em um netbook.

O Atrix é o mais novo smartphone da Motorola a desembarcar no mercado nacional. Munido com uma tela sensível ao toque de quatro polegadas, processador  Tegra 2 de 1Ghz e 1GB de memória RAM, ele chega para brigar com outros “fortões” como o Galaxy S e o iPhone 4. Com Android 2.2 (Froyo), ele tem todos os recursos que acompanham tipicamente smartphones com o sistema: Wi-Fi, GPS, Bluetooth, câmera de 5 megapixels que grava vídeos em alta definição e 16GB de armazenamento interno.
Na parte traseira, um leitor biométrico chama a atenção. É possível cadastrar as digitais dos dedos indicadores das mãos esquerda e direita para desbloquear o aparelho deslizando o dedo. De frente ele não é muito diferente de um Milestone 2, mas a tela de 4 polegadas chama a atenção.
.A força do Tegra 2 fica evidente logo de cara: a navegação pelo sistema ou pela web é bem suave, e os jogos também rodam sem nenhum tranco. Mas o grande truque do Atrix é outro...

 

Lapdock

A Lapdock é uma “base” (dock) que transforma o Atrix em um netbook. Ela é preta, com acabamento em alumínio escovado (lembra muito o antigo MacBook preto) e tem uma tela de 11.6 polegadas. Mesmo sendo essencialmente um teclado, trackpad, tela e bateria, a Lapdock é mais pesada do que imaginávamos: 1,1kg. Com o Atrix, o combo pesa cerca de 1,2kg.  

O conceito é espetacular: ao conectar o Atrix à Lapdock, ela ganha vida e o conjunto se transforma em um computador portátil com um sistema Linux básico, inteiramente virtualizado pelo smartphone. Ainda é possível acessar o sistema Android e seus aplicativos em uma janela no desktop, e navegar na web usando o Firefox 3.6, idêntico à versão "para PC" que você provavelmente já conhece.

 

A nossa primeira impressão quanto à experiência de navegação é de algo básico em termos de desempenho, inferior a um netbook tradicional. Não dá para abrir sites carregados ou muitas abas sem enfrentar alguma lentidão. O plugin Flash funciona perfeitamente, mas também peca em termos de desempenho. Para se ter uma ideia, um vídeo do YouTube com qualidade padrão (360p) já engasga um pouco.

A sensação que se tem em termos de ergonomia também é bem parecida com a de um netbook, mas em nenhum momento sentimos qualquer calor na Lapdock. O Atrix, por outro lado, esquentou bastante depois de uma hora de uso.

 

Trabalhar com a Lapdock é uma experiência similar ao que a Google propõe com seu sistema operacional Chrome OS: você precisará acessar tudo na nuvem, como o Google Docs ou Dropbox, já que o Firefox é praticamente o único aplicativo. Não é possível instalar outros aplicativos Linux (como um OpenOffice) no sistema da Lapdock, mas é possível usar todos os aplicativos Android do Atrix, em janela ou tela cheia, o que dá mais versatilidade.

 

Além do navegador há ferramentas de configuração básicas como ajuste do brilho da tela ou volume, gerenciador de arquivos (que permite ver o que está em pendrives ou na memória do smartphone) e uma opção para reproduzir conteúdo multimídia (inclusive vídeos em alta-definição) usando o Media Player padrão do smartphone.